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15 de outubro de 2024

Tomada de Decisão OODA do Conselheiro 🎯

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15 de outubro de 2024

Tomada de Decisão OODA do Conselheiro 🎯

O processo decisório eficaz para conselheiros empresariais exige uma visão holística e livre de vieses. O método OODA (Observar, Orientar, Decidir e Agir), criado por John Boyd, é uma ferramenta poderosa para mitigar esses vieses. Ao observar dados e opiniões diversas, orientar-se com análise profunda, tomar decisões temporárias e, por fim, agir, o conselheiro aumenta a assertividade e flexibilidade de suas decisões. O OODA permite ajustes contínuos e decisões mais adaptáveis, garantindo uma governança corporativa ágil e assertiva.

Olá seja bem-vindo(a)! Vamos conversar sobre o assunto Tomada de Decisão com OODA que é de extrema importância para o conselheiro de negócios que busca ter sucesso na governança corporativa. Vamos nessa? 😃

Contexto

A tomada de decisão assertiva de qual conselho o conselheiro irá propor é o resultado final do processo colaborativo que envolve todos os conselheiros e executivos buscando o bem maior da corporação. Com tal importância é fundamental o conselheiro estar bem embasado e nutrido de uma visão holística, sólida e madura que não esteja enviesada.

Problema


O viés no conselheiro é o seu grande inimigo no processo decisório. Pois, o limitará a ver apenas um lado do cubo dimensional, ou seja, embora em um primeiro momento haja uma grande certeza de que as cores daquele lado do cubo estejam corretas. Quando o viés é removido e o conselheiro começa a ter uma visão holística ele descobre que os outros lados do cubo estão com as cores totalmente desordenadas.


Enriquecendo um pouco mais, veja abaixo o que é Viés de acordo com o dicionário Dicio:

Que tende a seguir certo caminho ou a agir de determinada maneira; tendência: a bolsa de valores apresentou um viés negativo.


Em outras palavras, o conselheiro que é enviesado ele tenderá a seguir um caminho viciado no seu processo decisório e esse é um erro capital. Pois, vai contra a visão holística e plural que o board de conselheiros obrigatoriamente deve praticar e zelar.

Solução


Agora que você tem em vista o erro capital do conselheiro de tomar decisão enviesada, qual será a solução?

Para resolver esse problema vou te apresentar a técnica de processo decisório que foi criada na década de 1950 na Força Aérea Americana pelo aviador de caça John Boyd o OODA.


O que é OODA?


  • A sigla OODA significa Observar, Orientar, Decidir e Agir para interpretar uma situação complexa e tomar uma decisão mais assertiva e veloz que os oponentes gerando uma vantagem competitiva.



John Boyd criou o OODA com objetivo de facilitar e acelerar o processo decisório do aviador para aumentar a probabilidade de vitória que um aviador americano tinha em combate contra o inimigo.


Tendo em vista a técnica OODA, como podemos aplicá-la no contexto do conselheiro para mitigar o erro da decisão enviesada?


Diagrama: OODA para Processo Decisório


  1. O conselheiro deve ter a premissa de sempre OBSERVAR: a todos os indicadores e dados fornecidos nos relatórios; aos dados do mercado e da economia; as opiniões ainda que sejam totalmente divergentes ao seu pensamento; as suas pesquisas de campo com clientes e colaboradores ao visitar as unidades de negócio; e ao parecer dos executivos e conselheiros. Com essa atitude de observação o conselheiro estará paulatinamente removendo seus vieses.

  2. Agora que o conselheiro tem uma maior riqueza e profundidade de dados, informações e percepções ele deve entrar na fase ORIENTAR. Ou seja, é o momento de começar a filtrar, analisar e enriquecer as informações para gerar a auto consciência de qual é sua opinião e posição atual como conselheiro em relação ao problema a ser resolvido. Caso o conselheiro ainda esteja desorientado é necessário voltar ao 1º passo que é Observar. Ao obter sucesso nessa fase os vieses começam a ser filtrados.

  3. Ao praticar diversas vezes a observação e a orientação em conjunto com todos os conselheiros e os executivos, o conselheiro estará mais preparado para a etapa de DECIDIR reduzindo os seus vieses. Esse processo decisório é diferente do senso comum, pois no OODA quando se toma uma decisão, isso não representa a decisão final, mas sim uma decisão temporária. Ou seja, o conselheiro toma uma decisão sobre uma pauta, mas essa decisão ainda não é sua posição final, ela está aberta para possível mudança. Pois, em paralelo a etapa de Decidir, ele ainda continua observando e orientando e a cada reflexão seus vieses estão sendo enfraquecidos e sua decisão paulatinamente vem sendo amadurecida.

  4. Por fim, ao efetuar a observação, orientação e decisão o conselheiro está apto a finalmente AGIR. Ou seja, o conselheiro toma a "decisão final" e emite o parecer do seu conselho para o board. Vale salientar, que caso o conselheiro não esteja seguro de que esteja "livre" dos seus vieses para de fato agir, ele tem total liberdade de voltar as etapas anteriores.


Conclusão


Em síntese, podemos concluir que o conselheiro que busca um método para reduzir seus vieses decisórios pode utilizar a técnica OODA de uma forma prática e produtiva. Pois, essa técnica o guia em sua orientação em relação a diversas fontes de informações, o orienta em relação ao que deve ser filtrado, analisado e enriquecido, o estimula a tomar uma decisão temporária que esteja aberta a novas possibilidades e por fim o força a agir sendo acabativo em seu processo decisório.


Pergunta Final 🤔


  • O que você achou do processo OODA para a tomada de decisão do conselheiro? Faz sentido para você?



Caso tenha interesse em conhecer nossos serviços me envie uma mensagem!


Gratidão a equipe Board Academy Br e a mentora Regina Castellari, ao mentor Udo Kurt Gierlich por terem me desafiado a escrever e compartilhar minhas experiências!



Forte abraço,

Maycon Pires - CEO Turbineduca 🚀

Olá seja bem-vindo(a)! Vamos conversar sobre o assunto Tomada de Decisão com OODA que é de extrema importância para o conselheiro de negócios que busca ter sucesso na governança corporativa. Vamos nessa? 😃

Contexto

A tomada de decisão assertiva de qual conselho o conselheiro irá propor é o resultado final do processo colaborativo que envolve todos os conselheiros e executivos buscando o bem maior da corporação. Com tal importância é fundamental o conselheiro estar bem embasado e nutrido de uma visão holística, sólida e madura que não esteja enviesada.

Problema


O viés no conselheiro é o seu grande inimigo no processo decisório. Pois, o limitará a ver apenas um lado do cubo dimensional, ou seja, embora em um primeiro momento haja uma grande certeza de que as cores daquele lado do cubo estejam corretas. Quando o viés é removido e o conselheiro começa a ter uma visão holística ele descobre que os outros lados do cubo estão com as cores totalmente desordenadas.


Enriquecendo um pouco mais, veja abaixo o que é Viés de acordo com o dicionário Dicio:

Que tende a seguir certo caminho ou a agir de determinada maneira; tendência: a bolsa de valores apresentou um viés negativo.


Em outras palavras, o conselheiro que é enviesado ele tenderá a seguir um caminho viciado no seu processo decisório e esse é um erro capital. Pois, vai contra a visão holística e plural que o board de conselheiros obrigatoriamente deve praticar e zelar.

Solução


Agora que você tem em vista o erro capital do conselheiro de tomar decisão enviesada, qual será a solução?

Para resolver esse problema vou te apresentar a técnica de processo decisório que foi criada na década de 1950 na Força Aérea Americana pelo aviador de caça John Boyd o OODA.


O que é OODA?


  • A sigla OODA significa Observar, Orientar, Decidir e Agir para interpretar uma situação complexa e tomar uma decisão mais assertiva e veloz que os oponentes gerando uma vantagem competitiva.



John Boyd criou o OODA com objetivo de facilitar e acelerar o processo decisório do aviador para aumentar a probabilidade de vitória que um aviador americano tinha em combate contra o inimigo.


Tendo em vista a técnica OODA, como podemos aplicá-la no contexto do conselheiro para mitigar o erro da decisão enviesada?


Diagrama: OODA para Processo Decisório


  1. O conselheiro deve ter a premissa de sempre OBSERVAR: a todos os indicadores e dados fornecidos nos relatórios; aos dados do mercado e da economia; as opiniões ainda que sejam totalmente divergentes ao seu pensamento; as suas pesquisas de campo com clientes e colaboradores ao visitar as unidades de negócio; e ao parecer dos executivos e conselheiros. Com essa atitude de observação o conselheiro estará paulatinamente removendo seus vieses.

  2. Agora que o conselheiro tem uma maior riqueza e profundidade de dados, informações e percepções ele deve entrar na fase ORIENTAR. Ou seja, é o momento de começar a filtrar, analisar e enriquecer as informações para gerar a auto consciência de qual é sua opinião e posição atual como conselheiro em relação ao problema a ser resolvido. Caso o conselheiro ainda esteja desorientado é necessário voltar ao 1º passo que é Observar. Ao obter sucesso nessa fase os vieses começam a ser filtrados.

  3. Ao praticar diversas vezes a observação e a orientação em conjunto com todos os conselheiros e os executivos, o conselheiro estará mais preparado para a etapa de DECIDIR reduzindo os seus vieses. Esse processo decisório é diferente do senso comum, pois no OODA quando se toma uma decisão, isso não representa a decisão final, mas sim uma decisão temporária. Ou seja, o conselheiro toma uma decisão sobre uma pauta, mas essa decisão ainda não é sua posição final, ela está aberta para possível mudança. Pois, em paralelo a etapa de Decidir, ele ainda continua observando e orientando e a cada reflexão seus vieses estão sendo enfraquecidos e sua decisão paulatinamente vem sendo amadurecida.

  4. Por fim, ao efetuar a observação, orientação e decisão o conselheiro está apto a finalmente AGIR. Ou seja, o conselheiro toma a "decisão final" e emite o parecer do seu conselho para o board. Vale salientar, que caso o conselheiro não esteja seguro de que esteja "livre" dos seus vieses para de fato agir, ele tem total liberdade de voltar as etapas anteriores.


Conclusão


Em síntese, podemos concluir que o conselheiro que busca um método para reduzir seus vieses decisórios pode utilizar a técnica OODA de uma forma prática e produtiva. Pois, essa técnica o guia em sua orientação em relação a diversas fontes de informações, o orienta em relação ao que deve ser filtrado, analisado e enriquecido, o estimula a tomar uma decisão temporária que esteja aberta a novas possibilidades e por fim o força a agir sendo acabativo em seu processo decisório.


Pergunta Final 🤔


  • O que você achou do processo OODA para a tomada de decisão do conselheiro? Faz sentido para você?



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Gratidão a equipe Board Academy Br e a mentora Regina Castellari, ao mentor Udo Kurt Gierlich por terem me desafiado a escrever e compartilhar minhas experiências!



Forte abraço,

Maycon Pires - CEO Turbineduca 🚀

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O processo decisório eficaz para conselheiros empresariais exige uma visão holística e livre de vieses. O método OODA (Observar, Orientar, Decidir e Agir), criado por John Boyd, é uma ferramenta poderosa para mitigar esses vieses. Ao observar dados e opiniões diversas, orientar-se com análise profunda, tomar decisões temporárias e, por fim, agir, o conselheiro aumenta a assertividade e flexibilidade de suas decisões. O OODA permite ajustes contínuos e decisões mais adaptáveis, garantindo uma governança corporativa ágil e assertiva.

Olá seja bem-vindo(a)! Vamos conversar sobre o assunto Tomada de Decisão com OODA que é de extrema importância para o conselheiro de negócios que busca ter sucesso na governança corporativa. Vamos nessa? 😃

Contexto

A tomada de decisão assertiva de qual conselho o conselheiro irá propor é o resultado final do processo colaborativo que envolve todos os conselheiros e executivos buscando o bem maior da corporação. Com tal importância é fundamental o conselheiro estar bem embasado e nutrido de uma visão holística, sólida e madura que não esteja enviesada.

Problema


O viés no conselheiro é o seu grande inimigo no processo decisório. Pois, o limitará a ver apenas um lado do cubo dimensional, ou seja, embora em um primeiro momento haja uma grande certeza de que as cores daquele lado do cubo estejam corretas. Quando o viés é removido e o conselheiro começa a ter uma visão holística ele descobre que os outros lados do cubo estão com as cores totalmente desordenadas.


Enriquecendo um pouco mais, veja abaixo o que é Viés de acordo com o dicionário Dicio:

Que tende a seguir certo caminho ou a agir de determinada maneira; tendência: a bolsa de valores apresentou um viés negativo.


Em outras palavras, o conselheiro que é enviesado ele tenderá a seguir um caminho viciado no seu processo decisório e esse é um erro capital. Pois, vai contra a visão holística e plural que o board de conselheiros obrigatoriamente deve praticar e zelar.

Solução


Agora que você tem em vista o erro capital do conselheiro de tomar decisão enviesada, qual será a solução?

Para resolver esse problema vou te apresentar a técnica de processo decisório que foi criada na década de 1950 na Força Aérea Americana pelo aviador de caça John Boyd o OODA.


O que é OODA?


  • A sigla OODA significa Observar, Orientar, Decidir e Agir para interpretar uma situação complexa e tomar uma decisão mais assertiva e veloz que os oponentes gerando uma vantagem competitiva.



John Boyd criou o OODA com objetivo de facilitar e acelerar o processo decisório do aviador para aumentar a probabilidade de vitória que um aviador americano tinha em combate contra o inimigo.


Tendo em vista a técnica OODA, como podemos aplicá-la no contexto do conselheiro para mitigar o erro da decisão enviesada?


Diagrama: OODA para Processo Decisório


  1. O conselheiro deve ter a premissa de sempre OBSERVAR: a todos os indicadores e dados fornecidos nos relatórios; aos dados do mercado e da economia; as opiniões ainda que sejam totalmente divergentes ao seu pensamento; as suas pesquisas de campo com clientes e colaboradores ao visitar as unidades de negócio; e ao parecer dos executivos e conselheiros. Com essa atitude de observação o conselheiro estará paulatinamente removendo seus vieses.

  2. Agora que o conselheiro tem uma maior riqueza e profundidade de dados, informações e percepções ele deve entrar na fase ORIENTAR. Ou seja, é o momento de começar a filtrar, analisar e enriquecer as informações para gerar a auto consciência de qual é sua opinião e posição atual como conselheiro em relação ao problema a ser resolvido. Caso o conselheiro ainda esteja desorientado é necessário voltar ao 1º passo que é Observar. Ao obter sucesso nessa fase os vieses começam a ser filtrados.

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  4. Por fim, ao efetuar a observação, orientação e decisão o conselheiro está apto a finalmente AGIR. Ou seja, o conselheiro toma a "decisão final" e emite o parecer do seu conselho para o board. Vale salientar, que caso o conselheiro não esteja seguro de que esteja "livre" dos seus vieses para de fato agir, ele tem total liberdade de voltar as etapas anteriores.


Conclusão


Em síntese, podemos concluir que o conselheiro que busca um método para reduzir seus vieses decisórios pode utilizar a técnica OODA de uma forma prática e produtiva. Pois, essa técnica o guia em sua orientação em relação a diversas fontes de informações, o orienta em relação ao que deve ser filtrado, analisado e enriquecido, o estimula a tomar uma decisão temporária que esteja aberta a novas possibilidades e por fim o força a agir sendo acabativo em seu processo decisório.


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